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Conta a história de duas pessoas com suas doenças e seus segredos que se encontram e acham na outra um porto seguro.

Ela não consegue olhar nos olhos das outras pessoas, e sente extrema ansiedade em ser olhada. Ele não consegue tocar nas outras pessoas.

Quando eles se encontram, ele não tem sintomas ao tocar nela, e ela consegue encarar ele.

Eu vou admitir que esse drama não foi o que eu imaginava. Eu estava esperando um draminha pastelão farofento (AMO), mas esse é delicado e emocionante.

Primeiro, ninguém é curado milagrosamente. Segundo, todo mundo tem uma doença mental em algum nível. Aí a gente consegue criar diversos paralelos. Os protas tem CID e são laudados, mas todo mundo tem as suas dificuldades e traumas.

Aí temos um relacionamento que começa muito sutilmente, e vai crescendo bem devagarzinho. Bom, começa com um tombo que não é exatamente sutil, mas você entendeu.

E a narrativa é sempre tentando acolher todos, mostrar que muito do que percebemos é preconceito, é a gente se precipitando a concluir coisas baseado em nada.

Tem muito discurso motivacional emotivo baseado em idéias fantasiosas do tipo “o amor vence”, ou “o chocolate supera”. Mas não sei porque esse clima está tão louco ultimamente, bateu uma rajada de vento bem durante o último episódio e entrou areia nos meus dois olhos. Mas foi só uma coincidência 😉.

Amei! Valeu cada episódio (menos todas as cenas chatas dos secundários que eu pulei, mas eles são importantes para a criação dos paralelos que eu mencionei acima).


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